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4 chaves para uma cultura forte e próspera

Cultura é a essência de uma organização, moldada pelas crenças, práticas e relações que ocorrem no dia a dia, a partir das interações e das relações entre as pessoas daquele ambiente. Não se trata apenas de um conjunto de regras ou normas, mas da forma como as pessoas colaboram e se desenvolvem juntas. São as narrativas e estruturas que movem cada projeto, cada conversa e cada desafio, e que cria um espaço onde todas as pessoas podem crescer, aprender e contribuir.


Quando colaboramos em projetos no CHAMA Coletivo, por exemplo, nossa abordagem vai além das práticas tradicionais e se basear em uma combinação entre narrativa e estrutura, buscando uma coerência entre o falar e o fazer. Ou seja, ter um acordo de quais são os valores, combinados ou princípios culturais que norteiam os comportamentos esperados de forma explícita e implementar artefatos tangíveis (rituais, processos, etc.) que refletem, incentivam e co-responsabilizam a prática destes comportamentos no dia a dia a nível organizacional.


O sucesso organizacional, no mundo de hoje, envolve a busca das organizações para encontrar um equilíbrio entre bem-estar e sustentabilidade em todos os seus níveis: financeiro, ambiental e social.


Para que isso aconteça, trago quatro peças-chave (inspiradas nas premissas do CHAMA Coletivo) que acredito serem fundamentais para a construção de uma cultura forte e próspera:


1. INOVAÇÃO se constrói com diversidade e inclusão


A verdadeira inovação surge da diversidade de perspectivas e experiências. Em um ambiente onde todas as vozes são ouvidas e valorizadas, as melhores ideias florescem. A inclusão não é apenas uma meta, mas uma prática diária que enriquece a cultura e impulsiona a criatividade. Cada pessoa traz uma perspectiva única para o grupo, criando soluções criativas, contextualizadas e eficazes. E tudo isso pode ser direcionado a promover ambientes mais equânimes.


2. COLABORAÇÃO se constrói com segurança psicológica


Em um espaço onde as pessoas se sentem seguras para expressar suas opiniões e emoções, o crescimento pessoal e profissional tem espaço para acontecer. A segurança psicológica é o alicerce que permite a colaboração verdadeira e a aprendizagem contínua. Quando as pessoas de uma equipe sabem que podem ser autênticos sem medo de julgamento, elas se tornam mais engajadas e produtivas.


3. ENGAJAMENTO se constrói com participação ativa


Quando todas as pessoas têm a oportunidade de contribuir e cocriar, a sensação de pertencimento e responsabilidade aumenta. A participação ativa não só fortalece os laços internos, mas também garante que as decisões e estratégias sejam mais representativas e eficazes. As metodologias participativas são uma ferramenta poderosa nesse processo.


4. SUSTENTABILIDADE se constrói com aprendizagem contínua


Vivemos em um mundo em constante mudança, e a capacidade de aprender e se adaptar é crucial para o sucesso organizacional. A cultura deve ser evolutiva, crescendo e se transformando junto com as pessoas, valorizando tanto os sucessos quanto os erros, pois cada experiência é uma oportunidade de aprendizagem. Uma organização que abraça a aprendizagem contínua é resiliente e preparada para enfrentar qualquer desafio (não apenas para o presente, mas também para o futuro).


Essas chaves não podem ser apenas ideias teóricas, e sim devem se tornar práticas integradas no processo de desenvolvimento da cultura, pois elas formarão a base de uma cultura inclusiva, segura, participativa e em constante evolução.


Para entender como essas chaves se encontram na sua cultura atual, avalie os seguintes tópicos:


- Existem processos estruturados para cada uma delas, ou sua aplicação depende da boa vontade das lideranças?


- Estes temas são discutidos nos encontros de onboarding, estratégia e desenvolvimento da equipe, ou dependem da busca individual dos colaboradores por conhecimento e benchmark?


- As metas refletem apenas uma busca por resultado financeiro ou equilibram de verdade fatores como bem-estar dos colaboradores e o impacto social/ambiental dos serviços e produtos?



Artigo escrito pelo Klyns Bagatini e recebeu pitacoria da Stephanie Velozo Crispino e Flávia Barbosa.


Todos um mesmo fogo, cada um a sua própria CHAMA.

 
 
 

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